segunda-feira, 21 de outubro de 2013

"LUSOFONIA - UMA NOVA VISÃO ECONÓMICA E HUMANISTA DO MUNDO"






Este artigo é económico, e demonstrativo do poder da Lusofonia, o neo.liberalismo matou as concepções de Keynes pelo interesse subjacente aos produtores de "Bonds" da Reserva Federal Americana, e da " City" de Londres, acredito que não pode existir com justiça social um Estado dentro do próprio Estado, sem jurisdição, e sem sujeição às normas que ditam as regras sociológicas dos comuns cidadãos.

Antes de falarmos dos pressupostos que determinam as economias de um Estado apartado dos interesses financeiros de meia dúzia de criminosos de delito comum, temos de fazer um regresso no tempo e explicar porque razão as concepções económicas mais elementares se tornaram voláteis, destruindo o bom senso do mais comum dos cidadãos.

Regresso aqui aos conceitos económicos combatidos pelo liberalismo de Milton Friedman, e neo-liberalismo, à completa desagregação do poder, não apenas económico, mas sobretudo político, do Estado. Este factor nada tem a ver com ideologias, estas acabaram, os conceitos inerentes ao pensamento económico tornaram as ideologias obsoletas, inúteis, pois estas não os criaram, apenas as serviram. Infelizmente, tudo deveria ter sido construído de outro modo, mas o umbigo dos Homens provou o contrário, pensar que agiríamos baseados no bom senso, seria o mesmo que dizer que quem cria a uva é o vinho, e não o oposto, infelizmente...

Ora bem, vamos pensar de um modo simplista mas puramente económico. Quais são os factores que movem a procura global nos mercados em qualquer parte do mundo? Segundo este fabuloso economista, esta procura era ditada pelos seguintes elementos:

- Procura de bens de consumo das famílias,
- Pela procura de bens de "inversão" das empresas (que se reflecte em redimento para outras empresas / famílias).
- Pela procura e consumo de bens por parte do estado
- Pela procura de bens internacionais consumadas através das chamadas "exportações" de cada estado e intervenção deste nas flutuações cambiais da moeda.
- Aumento ou diminuição dos Impostos para parar o consumo ou estimulá-lo.

Milton Friedman, o grande adepto do liberalismo económico que hoje domina os estados que agregam a economia mundial transformou em "neo-liberalismo", ou seja, um liberalismo conomicista anárquico; crime e roubo institucionalizado! Hoje temos exemplos vivos deste factor, se pensarmos que cada banco tem autorização legal para emprestar 10 unidades de moeda por cada unidade que nele guardamos. Quero com isto dizer que o dinheiro que nos emprestam não existe, é falso, e cada banco e seus proprietários ganham taxas de juro sobre dinheiro que não existe senão na cabeça das pessoas ingénuas que neles acreditam.

Vamos regressar à história dos mecanismos económicos mais básicos, vamos voltar a Keynes, e vamos meditar um pouco sobre o futuro que podemos construir:

Segundo a fórmula mais elementar de qualquer economia existem dois factores de suprema importância:

DESEMPREGO E INFLAÇÃO!

O desemprego é causado por uma insuficiência na procura global, que apenas pode ser estimulada pelo consumo; quer do estado, quer das empresas e pessoas, e isso apenas se pode fazer baixando os impostos (e por consequência aumentando o rendimento das pessoas e empresas), ou baixar as taxas de juro bancárias para que haja mais investimento. Contudo vivemos num estado criminoso, onde isto é impossível, primeiro porque quem dita as leis não são os próprios cidadãos, no caso de Portugal é a Comunidade Europeia, e no caso do Brasil será a equivalente organização que irá gerir toda a América do Sul, se a adesão do Brasil nos últimos dez anos à "Nova Ordem Mundial" for consumada.

Vamos continuar nesta análise, vamos prosseguir!

Como então aumentar o consumo além de baixar taxas de juro que o próprio Estado não possui controle?... Difícil resposta esta, mas o Estado em qualquer país livre possui estes recursos, construindo escolas e hospitais (ou outros), dinamizando o tecido empresarial que as vai abastecer e construir, mas um estado liberal e anti-democrático jamais o irá fazer, pois os factores e interesses externos que corrompem os governantes não o pretendem.

Vamos prosseguir na nossa análise, vamos enfrentar este problema olhando a realidade que o cria: o Estado tem um outro mecanismo que permite fomentar as exportações e deste modo gerar uma mais valias para a produção de bens e serviços, mas como o fazer se esse mesmo Estado, como é o caso de Portugal, nem pode mexer com As ferramentas que deveriam estar disponíveis para balancear a economia? O que fazer com o caso da flutuação de uma moeda que é imposta? Impossível!

A Lusofonia não só iria alterar este factor económico como permitir um sistema económico com duas moedas cuja flutuação seria gerida pelos estados membros para fazer face ao Euro e ao Dólar. Com o tempo (penso quem em apenas meia dúzia de anos), a procura de moeda atingiria níveis tão elevados que atingiriam a competitividade das próprias matérias primas não transformadas originadas nestes países transferindo valores do PIB das matérias primas para os produtos transformados entre outros factores...

Tudo isto permitiria combater o desemprego, afectar a competitividade da própria indústria, mas o alcance desta ideia vai muito mais longe, pois serviria como um pólo agregador de uma nova concepção económica mundial. Não posso sequer aqui tocar em factores estratégicos da economia mundial que me levaram a conceber esta ideia...

Vejamos o caso da Inflação determinada por uma procura excessiva nos mercados; os preços sobem pela especulação gerada pela procura de bens, e a única forma de articular esta procura global com equilíbrio é baixar a procura subindo os impostos, diminuindo o rendimento (o que não acontece no Brasil, pois os impostos sobem e a inflação também sobe em parte devido a factores

anómalos às normais regras económicas). Outra forma é baixar o consumo subindo os impostos (num país com uma actividade económica normal), ou subir as taxas de juro dos bancos através de políticas do banco Central, mas o que fazer quando os governos são corruptos e o próprio banco central está nas mãos dos que cobram os juros?...

A Lusofonia poderia mudar todo este panorama económico, ir mais longe ainda, acabar de forma natural com a corrupção, pois embora uma confederação de estados lusófonos não pudesse, de modo nenhum, determinar as políticas internas de cada estado, estes para serem competitivos, teriam que se subjugar naturalmente às leis económicas.

Outra questão que vejo nesta "Nova Ordem Mundial" é o controle do chamado Gasto Público, são eles quem ordenam quanto e onde o Estado deve gastar, outro factor que seria impossível controlar numa comunidade económica e cultural como a que concebi.

Desemprego e Inflação não podem coexistir nos níveis que afectam actualmente o Brasil, embora se diga que a taxa de emprego está em crescimento, mas numa população sem um ensino qualificado onde proliferam a escolas privadas as populações pobres ficam de fora criando desigualdades brutais. Logicamente se o desemprego se deve a uma insuficiência da procura, os preços têm de baixar, e não é o que sucede actualmente na economia brasileira. O desemprego e a inlação estão associados, não deveria haver inflação com desemprego, e quando a inversão deste anomalia económica acontece algo está muito errado; a curva de Phillips representa uma relação de " trade-off" entre inflação e desemprego, que permite analisar a relação entre ambos, no curto prazo. Segundo esta teoria, desenvolvida pelo economista neozelandês William Phillips, uma menor taxa de desemprego leva a um aumento da inflação, e uma maior taxa de desemprego a uma menor inflação. Contudo, esta relação não é válida no longo prazo, uma vez que a taxa de desemprego é basicamente independente da taxa de inflação conforme outras variáveis vão se alterando. Acresce aqui que o fenómeno da corrupção institucionalizada pode também afectar estas variáveis de modo os recursos dos países sejam vendidos a preços irrisórios, provocando as subidas nos preços dos combustíveis de modo a compensar os normais mecanismos económicos e fazendo com que o preço do transporte afecte os produtos nos mercados.

A economia sempre funcionou  entre 1945 a 1973 seguindo as regras da teoria económica de Keynes, depois mudou porquê?

A CRISE DO PETRÓLEO E DO PETRODÓLAR, AQUI ENTRA A LUSOFONIA!

Entre 1945 e 1973 a crise do petróleo gerou um factor não natural da actuação dos mecanismos económicos combinando dois factores anormais em qualquer economia;

DESEMPREGO E INFLAÇÃO!

Os Estados perderam o controle dos custos energéticos, estes passaram a ser ditados por um cartel económico que os elevou por causas que não são naturais, mas sim associadas à morte de milhões de pessoas e ao lucro desmedido desse grupo. Keynes jamais havia pensado que o cérebro humano era tão perverso que iria contrariar toda a lógica económica.

Segundo dados que tenho na minha posse, Angola, Brasil, Timor (e até Portugal), se somarem toda a sua capacidade produtiva de petróleo, podem contrariar este cartel e ditar o valor de uma nova moeda, muito possivelmente países árabes e outros como a África do Sul iriam aderir, os reflexos deste agregado económico é simplesmente fabuloso.

Portugal funcionaria apenas como um agente de entrada de produtos transformados na Europa, ninguém pode mandar parar salsichas vindas do Brasil com o rótulo "Made in Portugal", isto dito de forma simplista, claro!

A inflação que surgiu em 1973, não foi uma inflação determinada pelo excesso da procura, mas sim artificial, ligada aos custos energéticos que afectaram toda a produção e interesses de meia dúzia de especuladores; o custo do barril de petróleo subiu de 2 doláres/barril para acima de 35 dólares/barril, sem esquecer outros factores que levaram à morte de milhões de seres humanos. A recessão económica bateu na porta, mas os preços continuaram subindo contrariando toda a lógica económica. A inflação transformou-se numa inflação originada nos custos, artificial, contrariando até a curva evolucionista de Philips criada por Milton Friedman e Edmund Phelps.

Estávamos a analisar que a inflação que surgiu em 1973, não foi uma inflação determinada pelo excesso da procura, mas sim artificial, ligada aos custos energéticos que afectaram toda a produção e interesses de meia dúzia de especuladores financeiros ligados à produção do petróleo, e se toquei neste assunto, foi para poder explicar que este aumento brutal do custo da energia eliminou mais um poder do Estado como é o caso no presente momento do Brasil, determinado pela alienação dos recursos por preços irrisórios...

Recuemos a 1973, já havia na época uma inflação determinada pela procura, mas com o brutal agravamento dos custos da energia, esta extrapolou os próprios horizontes da lógica económica, sobretudo se pensarmos que o rosto das instituições que o determinaram são os mesmos que estão por trás desta palavra chamada "Nova Ordem Mundial" e do apoio ao neo-liberalismo selvagem.

Caso uma Confederação de Estados Lusófonos fosse criada, não só os produtores de petróleo dos países Lusófonos o venderiam com margens de lucro mais elevadas, ou seja, trazendo para os países produtores uma receita muito superior à actual, assim como teriam capacidade de tornar o crude mais competitivo no mercado pelos factores de processamento e distribuição que lhe estão associados (esta questão já tinha sido abordada no projecto " Solução Portugal" ainda que sem a profundidade que é merecedora.

As consequências económicas deste factor são brutais, não apenas acabaria com a inflação como iria catapultar os factores multiplicador e acelerador das economias desse agregado Lusófono, levando-o ao desenvolvimento e a uma maior criação de riqueza com reflexos em toda a estrutura produtiva e na própria indústria transformadora. Mas existem outros factores que ainda são mais consideráveis, senão vejamos:

Quando falei na criação de um sistema e duas moedas, tive por objectivo a criação de um Banco Central dessa Confederação Lusófona, e a criação de uma moeda, chamemos-lhe o Luso (ou outro nome). O Luso teria de ter uma cotação nos mercados internacionais ligeiramente inferior ao Dólar, e obviamente do Euro, porquê inferior?

Uma moeda forte como o Luso ( a sua força estaria no equilíbrio monetário e não no valor da sua paridade com outras moedas), traria uma superior competitividade aos produtos e serviços do agregado Lusófono nos mercados onde actualmente impera o Dólar e o Euro, e muito naturalmente a sua procura nestes mercados seria elevada. Contudo, temos uma outra vantagem na criação de um Banco Central da Confederação Lusófona, este poderia emitir moeda e financiar os países participantes, tendo como garantia os fluxos de matérias primas ainda não produzidos, mas existentes neste agregado. Meditem um pouco nas consequências deste poder, e no que aconteceria num curto espaço de tempo!

Claro, um agregado desta natureza não poderia ser pensado sem um exército único, destinado a proteger o património e interesses deste conglomerado. Já nem falo em muitos outros factores que lhe estão associados, e que iriam colocar os participantes entre os países mais avançados do planeta.

Aquilo que sucedeu a partir de 1973, foi a transformação da inflação da procura numa inflação de custos artificial gerada por essa subida dos preços do petróleo com finalidades que hoje estão visíveis em toda a estrutura desta corporotocracia maléfica que nos domina sem que nada possamos fazer. Não seria a primeira vez na história da civilização humana que um conjunto 
de povos, usando de bom senso e equilíbrio, eliminariam toda e qualquer possibilidade de os destruir. Sim... Aqui estamos a falar de destruição, não apenas dos mecanismos económicos que possuíamos para manter um equilibro e uma sociedade mais justa, mas também a destruição e morte actual de milhões de seres humanos, tão visível e tão presente no quotidiano do planeta onde vivemos.

As políticas Keynesianas foram substituídas pelas políticas neo-liberais, as denominadas políticas de oferta do tecido empresarial, em que o pressuposto da intervenção do Estado deve ser neutral, intervindo nas taxas de juro bancárias (o que nem isso o Estado tem feito pois quem tem assento nos Bancos Centrais são aqueles que deveriam ser regulados /geridos, ou seja, a própria banca privada e interesse das corporações).

Milton Friedman aplaudiu o abandono das políticas macroeconómicas, fazendo a apologia das políticas micro-económicas, ou seja, ao nível das empresas, sugerindo que o controle de custos seja feito ao nível da contenção salarial, e da inovação, sem que se pudesse travar o desvio da circulação monetária dos sectores produtivos para as aplicações financeiras, gerando fome e miséria e amarrando os povos que estão a ser completamente sugados por esse polvo destruidor.

A gravidade do problema atingiu uma tal extensão que o dinheiro desviado da Europa para os paraísos fiscais chegaria para pagar todas as dividas externas da totalidade dos países que a compõem, no caso do Brasil e Angola a situação ainda é mais grave, não possuiu números capazes de o ilustrar, mas calculo que as quantias em questão sejam incomensuráveis.

O que sucedeu após tudo o que acabo de descrever é o seguinte: enquanto numa economia normal a evolução do desemprego é oposta à inflação dos preços, o que se irá passar num futuro próximo é que o desemprego vai começar a coexistir de forma anómala com a inflação, assim como fenómenos como deflação/desemprego correm o risco de acontecer. Nos anos 70, a relação prevista pela curva de Phillips original deixou de ser verificada de forma empírica, pois as grandes economias experimentaram altas taxas de inflação e de desemprego simultaneamente (veja-se o caso dos Estados Unidos da América)
; hoje a Europa atravessa uma tendência inversa, caminhando para uma situação de deflação e desemprego que poderá exterminar a produtividade, será um um pouco como imaginar uma gigante e esfomeada anaconda engolindo o seu próprio corpo começando pelo rabo!

Em termos práticos, bastaria estimular a procura global para acabar com o problema, pois uma situação de deflação pode ser tão ou mais grave que a própria inflação levando a que os produtos sejam vendidos abaixo do próprio custo gerando ainda mais desemprego e miséria, arruinando o tecido empresarial.

Mas existe aqui um problema gravíssimo, é que para estimular a procura global o estado necessita de mecanismos que foram destruídos pela própria causa que o corrompeu, senão vejamos o que seria necessário fazer e não está a ser feito por duas razões: primeiro porque a corrupção generalizou-se e segundo porque a concepção da "Nova Ordem Mundial" não o permite pois esta retira aos estados os mecanismos mais elementares de controle das economias como:

- Baixa de impostos ( que não é permitida dado o próprio colapso financeiro do Estado.

- Baixa das taxas de juro ( também não é permitida pelos 2 factores atrás mencionados, por um lado são os próprios bancos que têm assento nos conselhos consultivos dos bancos centrais, por outro lado as imposições de entidades como o Banco Central Europeu, o FMI e agregados criados entre estes (como a Troika) não o permitem. No caso do Brasil é semelhante, a ditadura das instituições bancárias internacionais já começou ainda que de modo suave, mas o que aí vem mostra um panorama em tudo semelhante).

- Subida do gasto público, se imaginarmos um país que despende uma parte pesada de todos os seus recursos em salários de políticos, gastos desmesurados em representações do estado, pensões de reforma astronómicas, carros de luxo, quanto vai sobrar para o investimento público que iria determinar a animação do tecido económico?

- Por último teríamos a possibilidade de mexer na flutuação cambial da moeda para fomentar as exportações, mas como Portugal pode fazer isso se quem manda na paridade do Euro com as outras moedas é o Banco central Europeu e não o governo português? Como o Brasil irá fazer o mesmo depois de ter aderido à "Nova Ordem Mundial"?... A situação de ambos países no que se refere à autonomia de activar os mecanismos económicos é a mesma, ou seja, nula!

No fundo perdemos a nossa soberania, Portugal por ter aderido à Europa, e o Brasil por amanhã aderir à "Nova Ordem Mundial"- Aqui terminam as questões económicas e começam as políticas, das quais me quero afastar, mantendo-me naquilo que me trouxe aqui: A Lusofonia enquanto uma nova visão económica e humanista do Mundo.

Existem outros factores que aqui não abordo devido à sua extensão, por um lado o tratado de Roma e de Lisboa são omissos, jamais a Europa poderia afrontar Portugal ou a Lusofonia em questões de ordem legal, nada existe nesses acordos que impeça a criação de um sistema e duas moedas. Por outro o impacto na estrutura do PIB dos países participantes ao nível sub-sectorial seria colossal. Hoje, países como Angola onde 80% do PIB advém da venda de crude, e o Brasil, onde o peso da venda de matérias primas: minério de ferro, petróleo e gás, perfazem 20% do total do PIB, teriam melhorias significativas da sua estrutura económica, O sub-sector do PIB das matérias primas transformadas subiria baixando o sub-sector da exportação de matérias não transformadas, baixaria a exportação de matérias primas não transformadas com impacto no acréscimo de uma mais valia adicionada às matérias primas e recursos, já nem falo nos reflexos em outros países da Lusofonia...

A Lusofonia tem o poder de abranger um mercado superior a 500 milhões, muito superior, é inacreditável as consequências da projeção desta ideia, quem ditaria as regras dos preços do petróleo seria a Confederação Lusófona: Primeiro porque os custos de produção e transporte seriam muito mais baixos se esse agregado funcionasse em bloco, depois porque essa ferramenta, apenas serviria de "alavanca" para outras questões muito mais importantes que o petróleo.

A ideia de uma confederação Lusófona passaria pela criação de um Banco Central, esse banco teria a capacidade de emitir moeda e suportar o desenvolvimento deste agregado de países suportado pelas matérias-primas não extraídas, ou seja, estes países teriam o poder de usufruir de bens que ainda não estão disponíveis fisicamente sem que este factor tivesse algum risco para toda a Lusofonia, pois naturalmente esta emissão de moeda teria por base valores ligados à evolução da produção a cada momento no tempo.

Poderia ir mais longe, abordar a capacidade de termos o controle do comércio internacional, e o interesse dos países limítrofes a Angola, e Brasil, como é o caso da Venezuela, e do antigo Mercosul. Muitos países como a África do Sul e a Austrália também teriam interesse na participação deste agregado.

Muitas questões poderiam ser aqui abordadas, nomeadamente a questão de um exército único, e outras, como as reações de outros conjuntos económicos. Estas por certo existiriam, mas não com a mesma amplitude e força. No fundo o que acabaria por haver um maior equilíbrio mundial da gestão de recursos, e os países mais dependentes em termos energéticos, apenas seriam servidos por esta ideia.

Este é o Futuro, a revolução gigantesca que a Lusofonia têm na sua frente.


Miguel Martins de Menezes

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