domingo, 7 de abril de 2013

ESTRUTURAS DE TRANSPORTES COMBINADOS


ESTRUTURAS DE TRANSPORTES COMBINADOS
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Portugal tem de apostar muito em breve em mais estruturas de transportes combinados Mar/ar/camião/ferrovia e desenhá-las de modo a que os operadores de carga sintam o conforto de ligações eficientes, nomeadamente:

1.0 - Criação de um novo porto de águas profundas semelhante (ou maior) que o porto de Sines em Aveiro ou Fiqueira da Foz.

1.1- Construção 1 aeroporto de carga na região centro perto de uma das zonas portuárias acima mencionadas.

1.2- Investir num porto de águas profundas nos Açores 

1.3- Na minha opinião o traçado da IP8 está mal desenhado, nomeadamente os acessos ao aeroporto de Beja.

1.4- A ligação ferroviária de Sines à Europa jamais deveria passar pro Madrid, pois está comprovado que depender logisticamente de outro país é um risco muito alto, sobretudo devido à péssima experiência Luso/espanhola e outras como a do Gasoduto da Sibéria que num momento de crise com a Ucrânia foi cortado (poderia citar muitas outras). O governo foi advertido para este factor mas tomou a decisão errada, deveria ter negociado (enquanto estudava com tranquilidade o trajecto do lado português), com as regiões autonómicas espanholas da Estremadura (dando contrapartidas), e outras, até chegar a Irum/Henday, sem passar por Madrid. 

1.5- A ligação ferroviária LTM /TGV ( O nome não é importante mas sim a eficácia do seu "design" deveria passar obrigatoriamente por uma paragem num ramal ferroviário com acesso ao aeroporto de Beja, mas não é isso que está a ser feito tanto quanto me percebi. Vejo muitas discussões de ambientalistas, autarcas, interesses privados, em torno desta questão mas até hoje não encontrei um só mapa que revele a estrutura do pré-projecto que está a ser concebido.

1.6- Ligações Portuárias, aeroportuárias, ferroviárias e rodoviárias devem ser pensadas em conjunto e não em separado. A vantagem de estruturas combinadas de transporte trás um acréscimo da procura dos portos de Portugal por parte dos operadores e das companhias de navegação. Os projectos integrados de prestação de serviços são um dos factores mais importantes desta revolução que Portugal tem na frente e que nos próximos anos poderá ser determinante para que o nosso país possa ser a chave da porta de entrada na Europa não apenas no que respeita os portos, mas também os aeroportos.

1.7- Infelizmente a solução para a TAP-Air Portugal não foi escutada pelo presente governo, mas desejo aqui de novo mencionar o facto de a TAP possuir uma solução gigantesca que lhe permitiria o pagamento do passivo em muito pouco tempo. Neste momento estou a desenvolver esforços para divulgar esta solução a uma entidade que poderá de algum modo mudar o rumo da TAP e o estado clínico de surdez e cegueira deste governo míope, dinheiro não falta, o que falta é aumentar a graduação das lentes para poder ver a solução global!




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