quinta-feira, 7 de março de 2013

A UNIÃO EUROPEIA - NOVA ENCARNAÇÃO DO NOVO REICH NAZI


A União Europeia torna-se de dia para dia cada vez mais uma encarnação mascarada do novo Reich nazi. Padecendo de um crónico e nunca resolvido "défice democrático" institucional, a organização caminha a passos largos para se tornar uma autocracia, intolerante para os seus críticos e reunindo paulatinamente para os esmagar ao menor sinal de dissensão ou discordância aberta.

No cumprimento deste plano, o Tribunal Europeu de Justiça determinou no final do ano de 2012 que as instituições europeias poderiam legalmente suprimir críticas políticas sobre as suas instituições ou aqueles que as lideram. A decisão opõe-se a algumas das mais evidentes liberdades e garantias democráticas e resulta do processo movido contra o economista britânico Bernard Connolly, demitido da Comissão Europeia por em 1995 se ter atrevido a criticar a integração monetária... aquele processo que praticamente todos criticam e que está na efetiva origem da presente crise da divida soberana europeia que arrasta uma parte cada vez maior da europa para a pobreza e para os níveis de desenvolvimento e progresso social de há vinte anos atrás.

Esta europa não gosta de ser criticada. Isso mesmo está claramente inscrito na determinação do Tribunal de Justiça europeu onde se inscreve que "A Comissão Europeia pode restringir a dissidência por forma a proteger os direitos de terceiros". O Tribunal reconhece à CE a capacidade para punir todos aqueles que "danifiquem a imagem e reputação das instituições europeias".

Sendo certo que estas afirmações foram produzidas num contexto muito especifico, é também certo que se aplicam diretamente a todos aqueles (como nós) que criticam abertamente a Comissão Europeia e a condução que esta tem feito (ou não) da presente crise. A decisão do Tribunal Europeu é assim uma ameaça direta à liberdade de expressão na Europa.



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