terça-feira, 19 de março de 2013

TGV MERCADORIAS SINES EUROPA - COMO O CONCEBI E COMO O GOVERNO EXECUTOU

COMO O GOVERNO O EXECUTOU (LINHA VERMELHA)
COMO EU O CONCEBI EM "SOLUÇÃO PORTUGAL" QUANDO FOI ENVIADO AO GOVERNO EM 2011




Caros amigos,

Quando enviei o meu projecto "Solução Portugal" ao governo, além da chamada de atenção para SINES apontei a solução de nos aproximarmos da Estremadura espanhola, ideia dada pelo meu amigo Pedro Álvaro.

Na época fui abordado pelo Professor catedrático da Universidade Católica de Lisboa, Mendo Castro Henriques, Presidente do IDP -Instituo Democracia Portugal, dizendo-me que o meu projecto global (não o TGV) era um ovo de Colombo, contudo dias mais tarde Mendo que me fez membro 387 do IDP (sem pagar quotas devido à mais valia do projecto), me oferecendo 5000 euros para dar uma conferência em Évora (que nunca se realizou). 

Enquanto o meu anfitrião divulgava o meu projecto (dando uma conferência dias depois na universidade católica sem me mencionar) por tudo o que era a elite política do IDP a quem também preside sua Ex. o Rei de Portugal D. Duarte Nuno de Bragança.

Desesperado, pois essa ideia era como um filho que eu havia dado à nação portuguesa, tentei levá-la ao governo de Portugal para ser escutado, enviando uma carta ao Ministro da Economia Álvaro Pereira em 28 de Setembro de 2011. Não só o governo não atendeu o meu pedido de uma entrevista com o senhor ministro da economia, como também vi a ideia ser usada em diversos meios e círculos sociais e políticos.

Infelizmente, na época em que enviei o meu documento ao governo para ver se conseguia expor Mendo Castro Henriques ao descalabro da sua divulgação, sem sequer mencionar a minha autoria, disse de forma bem clara que qualquer trem/comboio de mercadorias deveria evitar a arrogância Catalã e aproximar-se das províncias pobres de Espanha dando contrapartidas que não revelei. Contudo na época, pensei que essas regiões autonómicas teriam tudo a ganhar, pois a carga que viria via Sines para esses destinos seria taxada directamente por essas regiões e não por Portugal com outras vantagens (que não revelei na época a Mendo e ao Governo):

- Atracção de centros de distribuição asiáticos para essas regiões,
- Atracção do investimento privado para a compra de terrenos necessários à construção da linha TGV-CARGA (não LTM-linha de transporte de mercadorias a 120quiómetros por hora) como o governo agora oferece, mas sim verdadeira velocidade!

Agora vou lançar o grave alerta aos portugueses!
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O governo não seguiu o meu projecto via estremadura espanhola, dando contra-partidas e evitando Madrid como eu mostro em baixo na imagem. 

O hoje existente "Lusitânia Expresso" de passageiros já mostra pela diferença entre a sua concepção original e a actual (cuja Estremadura espanhola já lamentou ter sido alterada) , que tudo tem que passar por Madrid.

O governo tem mostrado subserviência a Madrid esquecendo que basta reter um contentor de Sines 1 semana em Madrid e ganhar tempo para que nos próximos 10 anos (é o tempo necessário) se desenvolvam as redes ferroviárias de carga entre Algeciras /Sevilha / Paris. Nesse dia Sines volta a ser um FANTASMA (embora com menores dimensões do fantasma anterior), ois este governo com a sua decisão apenas está a dar tempo a Espanha para que possam construir um porto como o de Sines criando assim um competidor e reduzindo a visibilidade de Sines.

AQUI VAI O MAPA DO TRAJECTO DE UM VERDADEIRO TGV/CARGA DE ALTA VELOCIDADE, NÃO A 120 kmts por hora, nas a 250 kmts/hora, não como este governo deseja construir com os inevitáveis "pedidos de favor" a Madrid que já sabe como travar o projecto português  no transbordo da carga em Madrid. De Espanha nem bons ventos nem bons casamentos...





2 comentários:

Ana Lídia disse...

Fostes bem contundente,contudo.....

Unknown disse...

É verdade Ana Lídia, infelizmente o ser humano foi desenhado com um Ego do tamanho de um abacaxi... Como eu afirmei no meu último Romance; quisesse porventura a humanidade levantar rumo a um destino de felicidade e para tanto bastaria cortar as amarras que a submetem à subserviência de meia dúzia de seres humanos cuja única concepção da existência é o poder! Não o poder de a melhorar, transformar, e deste modo acabar com a iniquidade que a sufoca, mas sim o poder de servir os outros com humilde dignidade e nobreza! Grato pelo comentário!